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sábado, 20 de julho de 2013

Cachoeira do Urubu


Cachoeira do Urubu

As folhas do pau d’arco caem suaves como uma pena sobre as rochas e o ronco é ouvido de longe sem que se perceba ainda a beleza do espetáculo das águas proporcionado pela queda d’agua na Cachoeira do Urubu, nos municípios de Batalha e Esperantina (180 km de Teresina).

As folhas que caem silenciosamente e o ronco das águas fazem parte do equilíbrio do ambiente do Parque Ecológico Cachoeira do Urubu, que no mês de março está com grande volume de águas em virtude do aumento de chuvas na região.

O encontro das águas que descem os paredões rochosos forma uma espécie de neblina, que é cortada com a chegada de sol mais forte, que, por sua vez, forma arco-íris.

Os respingos saídos do choque das águas em sua queda salpicam delicadamente o rosto de quem está próximo da Cachoeira do Urubu como se fosse um carinho.

A Cachoeira do Urubu é formada por águas do rio Longá, que possui outras pequenas cachoeiras e corredeiras desde suas nascentes, no município de Alto Longá até quando desemboca no rio Parnaíba.

A bióloga e professora Francisca Maria Marques, coordenadora de Meio Ambiente da Esperantina, disse que no período chuvoso a Cachoeira do Urubu atrai muitos turistas.

Dependendo do volume das chuvas, a Cachoeira do Urubu fica uma queda d’água de 14 metros de altura.

Francisca Maria informa que o rio Longá nasce na Lagoa do Mato, no município de Alto Longá, quando começa seu percurso de 320 quilômetros , onde fica sua foz, no município de Buriti dos Lopes, onde deságua no rio Parnaíba.

O rio também tem outras cachoeiras como a da Lapa, que fica em Barras;La Cachoeira da Ema; e a Cachoeira do Sapateiro.

Quando as chuvas aumentam fica um só espelho de água e não é possível ver as formações rochosas e os paredões por onde as águas escorrem.

Na Cachoeira do Urubu, o rio Longá fica com uma largura de cem metros e fica mais estreito depois da cachoeira porque fica cercado por pedras.

Maria Francisca Marques diz que todo o leito do rio Longá é rochoso. Raramente é encontrado um trecho arenoso no rio Longá, como ocorre no município de Campo Maior (82 km de Teresina), onde são formadas prainhas com bancos de areia.

A área da Cachoeira do Urubu é de 3 quilômetros quadrados , onde vivem xexéus, sabiás. O gerente de Turismo e Meio Ambiente da Esperantina, Elias Medeiros Júnior, afirma que a queda d’águada Cachoeira do Urubu fica mais intensa no períosdo chuvoso, de março a julho, quando mais de 3 mil pessoas passam pelo ponto turístico.

As árvores do entorno da Cachoeira do Urubu são altas como o pau d’arco, o mocó,mirindiba, pau ferro.

Nessas árvores são vistos os sabiás, os xexéus, as rolinhas e jaçanã.

São vários níveis de queda d’agua. As colunas de águas amareladas caem brancas dos paredões

O visitante do Parque Ecológico Cachoeira do Urubu pode banhar e conhecer o espetáculo das águas passando por uma passarela de tábuas que fica sobre a queda d’água.

O pesquisador em Geociências David Das Virgens, do CPRM (Serviço Geológico do Brasil), mestre em Geologia Marinha, diz que descendo a Cachoeira do Urubu tem um canyon .

“Podemos chamar de canyon do rio Longá”, afirmou David Das Virgens.

Ele afirma que a Cachoeira do Urubu é onde a erosão do rio Longá chegou a atingir o local.

“A tendência, ao longo das eras geológicas, é essa erosão prosseguir na direção de Esperantina, sempre está progredindo nessa direção”, falou David Das Virgens.

Segundo ele, as rochas da Cachoeira da Urubu são sedimentos da Formação Cabeças, de 400 milhões de anos.

“A gente chama de período devoniano, de aproximamente 400 milhões de anos”, falou David Das Virgens.

Os sedimentos são da Bacia do Parna[piba, qjue em um determinado momento geológico o mar invadiu o continente há alguns milhões de ano. A cachoeira é o registro dessa grande inundação porque esta região já foi mar”, afirmou David Das Virgens.

O pesquisador em Geociência do CPRM, hidrogeólogo e doutor em Geologia, Mickaelon Vasconcelos, firma que as camadas do globo terrestre vão se fragmentando e a água vai procurar mais fácil, como uma fissura.

“A linha do rio é uma falha. Ocorre o processo de degradação da rocha, chamada de erosão diferenciada. A rocha que está em cima é a mesma que está em baixo, só que vai ocorrer que a de cima, que é mais fragmentada e mais frágil, vai erodindo com mais facilidade.O que gera esse desnível topográfico é esse processo erosivo diferenciado entre as rochas, que são de 400 milhões de anos, mas que com o tempo”, declarou Mickaelon Vasconcelos.

Ele adiantou a característica do Piauí é ter muita água no subsolo e Cachoeira do Urubu e o leito do rio Longa são rochosos porque a água está sempre lavando e levando a areia para frente.

Cachoeira é do Urubu porque aves vão comer peixes mortos

A bióloga e professora Francisca Maria Marques afirma o a Cachoeira do Urubu ganhou esse nome porque no período da piracema (de reprodução dos peixes), os pescadores coletavam os peixes maiores e deixavam nas pedras os peixes menores e os urubus começaram a chegar nas cachoeira.

Mesmo sem mais peixes mortos durante a piracema, a cachoeira continua atraindo urubus, que ficam voando perto da queda d`água.


domingo, 7 de julho de 2013

Praia de Tamandaré



As praias de Tamandaré e Carneiros são as mais desertas do litoral sul de Pernambuco. A característica, que já valeria a viagem, é incrementada ainda por belos cenários contornados por mar calmo e transparente, recifes que formam piscinas naturais, areia branca e coqueiros.


Carneiros: Cenário paradisíaco tem rio, mar e igrejinha
Foto: Embratur
Barracas de praia capricham no menu de atrações como passeios a cavalo e de catamarã

Tamandaré é a sede do município, com áreas urbanizadas, casas de veraneio e barracas que recebem turistas nos finais de semana e na alta temporada.

Já Carneiros, acessível por estrada (dez quilômetros, sendo cinco de terra) ou pela praia (cerca de meia hora de caminhada), é completamente rústica. Além das particularidades descritas acima, tem ainda um rio de águas verdes que se mistura com o mar na maré alta. Para fechar a paisagem bucólica com chave de ouro, uma igreja branquinha, dedicada a São Benedito, é cercada por coqueirais e ocupa lugar de destaque na areia.

Quem vai para Carneiros de carro só chega à praia através das estradinhas que levam aos bares mais famosos da região. O Bora Bora, com infraestrutura de quiosques, fica em um dos trechos mais exuberantes da praia. Já o Sítio da Prainha oferece mais que bebidas e petiscos - no cardápio estão passeios a cavalo e de catamarã para as piscinas naturais. Uma das novidades gastronômicas da região foi a chegada do restaurante Beijupirá à região. Famosa em Porto de Galinhas e Olinda, a casa capricha nas receitas que combinam peixes frescos e ingredientes locais como banana, caju, coco...

Para os marinheiros de plantão, há diversas rotas feitas de barco. Os tours partem da praia de Tamandaré e variam de acordo com as estações do ano. No verão, os mais procurados são os que seguem para Carneiros ou para a ilha do Coqueiro. O rio Formoso e as áreas de mangue fazem parte dos roteiros da baixa temporada.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Olinda PE

História

Carnaval de Olinda

O povoado de Olinda foi fundado em 1535 por Duarte Coelho Pereira, sendo elevado a vila em 12 de março de 1537. Olinda era sede da capitania de Pernambuco, mas foi incendiada pelos holandeses que transferiram a sede para o Recife.
Em 1637 foi elevada à categoria de cidade, voltando a ser capital de Pernambuco em 1654 quando os portugueses retomaram o poder e expulsaram os holandeses. Em 1837, perde de vez o título de capital para o Recife.
Além de sua beleza natural, Olinda é também um dos mais importantes centros culturais do país. Declarada, em 1982, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, Olinda revive o esplendor do passado todos os anos durante o Carnaval, ao som do frevo, do maracatu e outros ritmos irresistíveis.

Economia

Olinda abriga um pólo de eventos bastante conceituado. O Centro de Convenções de Pernambuco (foto) é considerado o terceiro maior pólo de eventos do país e um dos mais modernos da América Latina.
Com uma estrutura que suporta grandes atrações, o Centro de Convenções disponibiliza equipamentos de última geração e proporciona a Olinda uma mistura de lazer e negócio. Outra estrutura montada para eventos de grande porte é a do Classic Hall, considerada a maior casa de shows da América Latina. O Classic Hall reforçou o turismo e o desenvolvimento econômico da região, trazendo atrações musicais de destaque nacional e internacional.
Vizinha ao Recife, Olinda tem o turismo como um forte atrativo econômico. Além disso, a cidade possui o segundo maior pólo médico de Pernambuco com clínicas, pronto-socorro, maternidades e hospitais reconhecidos no Estado.
Seguindo a linha de desenvolvimento da Região Metropolitana, em Olinda também predominam os setores de serviços, comércio e indústrias com destaques para os bairros de Peixinhos, Bairro Novo e Casa Caiada.
Além de Olinda, a Região de Desenvolvimento da RMR abriga também os municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Abreu e Lima, Paulista, Igarassu, Itapissuma, Itamaracá, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Araçoiaba e Moreno.
A área total da região metropolitana é de 2.766 km², ocupando 2,82% do território pernambucano. A Região Metropolitana do Recife é onde se encontra o maior fluxo econômico do Estado.

Turismo

Dona do maior carnaval do mundo (foto), as ladeiras de Olinda enchem-se de fantasias e cores durante os quatro dias de folia. A brincadeira é acompanhar as troças carnavalescas, clubes de frevo, maracatus, afoxés, bonecos gigantes e qualquer outro batuque que por ali passar. O que vale é participar da festa.
Com o título de Patrimônio Mundial da Humanidade e berço da cultura brasileira, Olinda é pura beleza e arte nas ruas de seu sítio histórico, inspiração para vários artistas plásticos que escolheram a cidade para montarem ateliês, galerias e museus. Foi a primeira capital de Pernambuco e deve ser também um dos primeiros lugares a serem visitados quando se chega ao Estado.
Enfeitada por igrejas, seminários e casarios, a cidade atrai visitantes de todas as partes do mundo. Quem chega a Olinda se encanta.
Os guias mirins são ótimas companhias para conhecer Olinda. Explicam de forma rimada e muito engraçada toda a história da cidade. Com eles, poderá se conhecer os Mercados da Ribeira, do Varadouro, o Mirante do Alto da Sé, o Seminário, o Museu de Arte Sacra, entre outras construções que levam o visitante ao passado.
O circuito das igrejas também merece um destaque especial. Existem inúmeras delas, dedicadas aos mais diferentes santos, além dos nichos espalhados pela cidade, que contam a trajetória de Jesus até o calvário.


Farou de Olinda.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Cabo de santo agostinho PE

Cabo de Santo Agostinho está repleto de reservas ecológicas, manguezais e algumas das praias mais badaladas do país, como a de Gaibu, Calhetas e Paraíso. Não faltam opções para relaxar ou praticar esportes náuticos. Durante o verão os hotéis e pousadas recebem uma grande quantidade de turistas de todos os lugares do mundo.
Além das praias de beleza singular, destacam-se os seus monumentos históricos. Lá podem ser encontrados velhos engenhos que guardam a história do município, como é o caso do Engenho Massangana que guarda parte da história do município e tem grande visitação turística. Outros pontos conhecidos são a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré e as ruínas do convento carmelita, que datam do final do século XVI, além do Forte Castelo do Mar, construído em 1631 pelos portugueses com granito do próprio município do Cabo, para proteger a área dos holandeses. Nos mirantes é possível contemplar as belezas naturais do local.
Para os que gostam de artesanato, o Cabo tem uma produção bastante diversificada, baseada na produção de cerâmicas. As peças podem ser encontradas no Mercadão, onde há artesanatos e produtos típicos da cultura nordestina.
Entre as festas típicas da cidade está a Festa da Lavadeira, que acontece todos os anos no dia 1º de maio, na praia do Paiva. A festa é uma das maiores manifestações populares da cultura do povo pernambucano. O evento, que começou de forma simples como uma reunião de pescadores, hoje reúne milhares de pessoas na praia do Paiva.
A festa da Ouriçada é outro evento típico da região, baseada em superstições religiosas de pescadores da área. A ouriçada é também um dos pratos típicos da cidade.
Quanto à estrutura hoteleira, o turista pode ficar tranquilo. São vários hotéis, inclusive de cadeia internacional, além de inúmeros bares, restaurantes e marinas etc.
Cabo de Santo Agostinho faz parte da Rota da História e do Mar, que abrange outras cidades de Pernambuco.

Praia do Cabo de Santo Agostinho.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Gaibu Pe

Praia de Gaibu

Considerada um dos recantos da cidade, é também uma das praias mais movimentadas do lugar. Costuma receber um grande número de turistas durante a alta temporada, que aproveitam para relaxar e tomar um refrescante banho de mar. O restante do ano também conta com a presença de visitantes, principalmente nos feriados. De clima agradável, essa bela praia possui uma boa faixa de areia clara e fofa, o amor é agitado, com boas ondas e águas cristalinas. É propício para o banho e prática de esportes náuticos, como o surf. Na areia pode-se observar a formação de falésias, e é importante que o banhista tenha cuidado ao andar descalço. É uma boa opção para um agradável dia na praia, principalmente para os surfistas por conta das boas ondas.

Praia de Gaibu.


PRAIA DE GAIBU E CALHETAS - PERNAMBUCO

A 47 quilômetros do Recife, no Cabo de Santo Agostinho, desponta Gaibu, tradicional lugar de veraneio. Coqueiros, um mar propício aos banhos e à pratica de surfe, bares e restaurantes compõem o cenário desta praia, também marcado pela formação rochosa que a separa de sua irmã menor, a incrivelmente bela enseada de Calhetas.

Aliás, alcançar a pequena notável através de escalada é a opção perfeita, mas, as pessoas que não apresentam condicionamento físico para caminhadas poderão contar com transporte. Em Calhetas, você vai descobrir os segredos de uma praia que, com apenas 150 metros de areia, tornou-se um dos símbolos do litoral pernambucano: vegetação primitiva, rochedos a oferecer mirantes, águas cristalinas, mornas e profundas, especiais para mergulho. Calhetas reserva deliciosos encontros com o sabor das iguarias do mar. Imperdível!

Opcional
Circuito das Águas- Pernambuco
Emocionante passeio desfrutando paisagens e atrativos ecológicos. Em perfeita integração com a natureza, você vai percorrer trilhas selvagens em jipe ou Buggy, mergulhar em uma lagoa de águas cristalinas, experimentando o medicinal e divertido “banho de lama” e, ainda, deslumbrar-se com o visual das belíssimas praias do Cabo Santo Agostinho.

Praia de Calhetas.


terça-feira, 2 de julho de 2013

Cidade do Recife

O bairro do Recife surgiu em fins da primeira metade do século XVI. O ponto de origem da povoação foi um porto, construído para escoar pau brasil e os produtos da atividade agro-açucareira de Olinda, então capital pernambucana. Instalado o porto, em seguida houve a necessidade de construir depósitos para armazenar as mercadorias, também foram erguidas as casas para servir como residências dos trabalhadores portuários e, assim, nasceu a comunidade.


Praça Rio Branco.
Praça Rio Branco.

Rua do Bom Jesus.

Inicialmente o bairro era denominado Arrecife dos Navios e se estendia, desordenadamente, por uma área de aproximadamente dez hectares, com a construção das casas não seguindo nenhum ordenamento: a abertura de ruas obedecia apenas à vontade dos que ali se fixavam. Só durante o domínio holandês, precisamente com a chegada do conde Maurício de Nassau a Pernambuco (1637), é que o bairro passou a ter algum planejamento. Nessa época, eram 15 ruas e uma praça. Por conta da movimentação do porto, o povoado logo se tornaria bastante habitado. Em 1654, por exemplo, quando os holandeses deixaram Pernambuco, o hoje bairro do Recife já contava com 300 prédios - entre os quais a Casa da Câmara, a Igreja do Corpo Santo, a Cadeia e vários Armazéns. Em 1709, os comerciantes locais receberam autorização da Coroa Portuguesa para instalar ali a Vila de Santo Antônio do Recife, o que só ocorreria dois anos mais tarde e depois de uma guerra civil com Olinda. No local do antigo ancoradouro, em 1918 foi inaugurado o Porto do Recife (o maior e mais moderno do Nordeste, à época), o que deu um impulso ao desenvolvimento econômico do bairro. O London Bank e Associação de Comércio do Estado de Pernambuco foram instalados nessa época, quando o Recife Antigo passou por uma reformulação, destruindo alguns antigos sobrados para dar lugar a prédios mais modernos ao estilo das edificaçãos de Paris, capital da França, considerada um símbolo da modernidade. Entre as décadas de 1950 e 1970, o Recife Antigo viveu uma movimentada fase. No começo da década de 1980, quando deram início as operações do Porto de Suape, deixaram o Porto do Recife em plano secundário, e o bairro do Recife entrou em decadência. De grande centro comercial e importante ponto de embarque e desembarque de mercadorias para todo o Nordeste brasileiro, o bairro do Recife passou a abrigar apenas escritórios contábeis ou de representação, e acima de tudo, os bordéis recifenses. Os seus moradores migraram para outras regiões do Recife, e com o tempo, o rico conjunto arquitetônico da área foi se deteriorando. Só na década de 1990 é que tiveram início os projetos de recuperação arquitetônica do casario do bairro do Recife.
Em 2003, o bairro do Recife já contava com vários prédios históricos restaurados, e outros trechos do casario em recuperação e, pelo menos, três pólos de lazer consolidados. A população residente era insignificante, isso se comparada à de outras épocas, apenas 700 moradores, o que deu ao bairro o título de segundo bairro menos populoso da capital pernambucana. Mas, é para o Recife Antigo que não só a prefeitura, como também o governo do estado, estão pondo grandes programações turístico-culturais, como o Carnaval e as festividades do ciclo natalino recifense.
Rua do Bom Jesus.